23 de set. de 2009

Show internacionais 01

O mercado de shows está seletivo. Não há sucesso para tudo e todos. Alguns shows não vão para o Rio por questões operacionais e de custo-benefício. Hotel, por exemplo, é mais caro no Rio. De modo geral, os custos de produção são iguais ou superiores aos de São Paulo, mas o preço dos ingressos não acompanha isso. O alto índice de meia-entrada no Rio é um fator que pesa nessa conta - admite Verta. - No caso do Il Divo, é a primeira vez que o quarteto vem ao Brasil, e achamos mais prudente fazer show só em São Paulo.

Na capital paulista, uma lei municipal limita a meia-entrada a 30% do total de ingressos. Embora haja registros de vitórias na Justiça de estudantes que processaram casas de shows alegando inconstitucionalidade dessa lei, ela continua a vigorar. Outro motivo de reclamação de produtores, no Rio, é haver menos público.
- Não tem muito público no Rio para rock, e menos ainda para heavy metal. Depois de fazer shows na cidade que ficaram meio vazios, como o do Whitesnake, diminuímos a quantidade deles. Há, no Rio, sempre um terço do total de público de São Paulo num mesmo show - diz Miriam Hinds, que comanda a produtora All Access, responsável por um show da banda Stratovarius em São Paulo e por uma turnê nacional das bandas de thrash metal Kreator e Exodus, que incluirá São Paulo, Porto Alegre, Fortaleza e Belo Horizonte. - No Rio, quantas pessoas iriam ver essas bandas? Umas 800?

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