13 de set. de 2009

CRISE DA CULTURA

Na coluna metralhadora giratória, abrimos o espaço para o Sidney Zapata do Sindimúsicos Bahia, o rapaz não poupou ninguém.

Já é do conhecimento de todos, que o atual titular da FGM não apresentou seu plano de gestão, para implementar políticas públicas para o setor da cultura na nossa capital. Não resta dúvidas que a referida inoperância da FGM não deva ser atribuída a incapacidade técnica do Sr. Antonio Lins, e sim a prática conhecida por todos, que coloca nos órgãos públicos de cultura, todos aqueles parentes que não se enquadram em outras secretarias. Havendo ainda aqueles intelectuais arrogantes, preguiçosos e excêntricos que buscam firmar-se no cargo público através de projetos elitistas, que distanciam cada vez mais a grande população que permance sem acesso aos bens, elementos e ferramentas públicas destinadas a cultura. Desta forma, deixando a grande massa a mercê da cultura do lixo, a exemplo de: todo enfiado, rala a theca no chão, um tapinha não dói e etc.
Tudo isto resulta imediatamente na ausência de platéia nos acontecimentos culturais, provocando uma cadeia de acontecimentos que tem como conseqüência espetáculos vazios, compainhas quebradas, artistas falidos e a conhecida corrida ao financiamento público.
É sabido que o Sr. Antonio Lins não tem culpa de todos os males, porém a FGM vem sofrendo um processo de descontinuidade no trabalho competente que fora executado pelo Sr. Paulo Costa Lima.
O mesmo trabalhava sem orçamento, mas tinha uma política de apoio a projetos da sociedade civil. Realizava projetos especiais para as diretrizes da fundação em toda cidade,articulou uma emenda para a revitalização do teatro municipal, articulou a criação e a aprovação do fundo e do conselho municipal da cultura, realizou junto as escolas um projeto de formação de platéia, além de ter implementado políticas dentro do sistema nacional de cultura, dentre outras coisas. Hoje não temos nada, só uma grande ausência.

Sidney Zapatta
Músico e consultor



2 comentários:

  1. Acredito que a solução será a mobilização para colocarmos a música na pauta das políticas publicas do pais.

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