Pergunta do jornalista da folha-Vários artistas, de Daniela Mercury a Cristiane Torloni, de Lima Duarte a Caetano Veloso, fizeram recentemente, em diferentes graus e circunstâncias, críticas ao PT, ao governo e ao próprio Lula. O meio artístico, ao que parece, não vai mais embarcar, como fez em 2002, no "Lula lá".Chico - Pelo que eu ando lendo, a grande maioria dos artistas está contra o Lula. Tenho a missão de contrabalançar um pouco isso (risos). Há também entre os artistas um pouco daquela competição: quem vai falar mais mal do presidente? Mas concordo em parte com o que diz o Caetano. Em parte.Quando ele fala que as pessoas do atual governo se cercam da aura de esquerda para justificar seus atos e reivindicar para si uma posição superior à dos demais, tudo isso também vale para o governo anterior. Os tucanos costumam carregar essa aura de esquerda com muito zelo. Volta e meia os vemos dizendo que foram contra a ditadura, que são intelectuais de esquerda. Fernando Henrique foi eleito como candidato de centro-esquerda. Na época a vice entregue ao PFL parecia algo estranho. Depois se provou que não era. As pessoas se servem do passado de esquerda como se fosse um título, um adorno. Na prática política efetiva essa identidade não funciona mais. Mas não funciona não apenas porque as pessoas viraram casaca. A história levou para isso. Levou o PSDB a se tornar o que é e obrigou o PT a abdicar de qualquer veleidade socialista ou revolucionária.
29 de set. de 2010
Tempo senhor da razão III
Pergunta do jornalista da folha-Vários artistas, de Daniela Mercury a Cristiane Torloni, de Lima Duarte a Caetano Veloso, fizeram recentemente, em diferentes graus e circunstâncias, críticas ao PT, ao governo e ao próprio Lula. O meio artístico, ao que parece, não vai mais embarcar, como fez em 2002, no "Lula lá".Chico - Pelo que eu ando lendo, a grande maioria dos artistas está contra o Lula. Tenho a missão de contrabalançar um pouco isso (risos). Há também entre os artistas um pouco daquela competição: quem vai falar mais mal do presidente? Mas concordo em parte com o que diz o Caetano. Em parte.Quando ele fala que as pessoas do atual governo se cercam da aura de esquerda para justificar seus atos e reivindicar para si uma posição superior à dos demais, tudo isso também vale para o governo anterior. Os tucanos costumam carregar essa aura de esquerda com muito zelo. Volta e meia os vemos dizendo que foram contra a ditadura, que são intelectuais de esquerda. Fernando Henrique foi eleito como candidato de centro-esquerda. Na época a vice entregue ao PFL parecia algo estranho. Depois se provou que não era. As pessoas se servem do passado de esquerda como se fosse um título, um adorno. Na prática política efetiva essa identidade não funciona mais. Mas não funciona não apenas porque as pessoas viraram casaca. A história levou para isso. Levou o PSDB a se tornar o que é e obrigou o PT a abdicar de qualquer veleidade socialista ou revolucionária.
Tempo o senhor da razão II
Tempo o senhor da razão
É importante no estado democrático que nós sejamos transparentes e não utilizemos de discursos em defesa da moralidade e imparcialidade sem ter moral e ética, qualquer um tem o direito de defender o que quiser ou quem quiser, veja os fatos e tire suas conclusões.
Daniela Mercury viaja com o ex-presidente, FHC A cantora Daniela Mercury. Além das viagens com a turnê Canibália, a baiana integra, ao lado de famosos como Ana Maria Braga, Regina Duarte, Victor Fasano, Christiane Torloni, Bruna Lombardi e Carlos Alberto Ricelli a comitiva que acompanhará o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso na Colômbia. FHC ministrará a palestra "Democracia, Relações Políticas e Econômicas para Sustentabilidade da América Latina" em Cartagena, no dia 11, a convite do Grupo de Líderes Empresariais (Lide). Só faltou Caetano Veloso.
28 de set. de 2010
Caça ao palhaço
Por meio do seu Twitter, o apresentador Luciano Huck resolveu dar sua opinião sobre a matéria publicada pela revista Época, desta semana, que contava que o candidato a deputado federal Tirica seria analfabeto. “Li a Época... Tenho respeito pela carreira e acho graça no Tiririca. Mas daí a ser deputado federal não dá. Lutamos tanto para ter direito ao voto...”, lamentou. De acordo com a Constituição Brasileira, é vetada candidatura de pessoas analfabetas à cargos políticos. E, segundo pesquisas, Tiririca pode ser o candidato a deputado com o maior número de votos no país, no dia 3 de outubro.
Festival Sertanejo
27 de set. de 2010
Caetano um sujeito Deselegante e preconceituoso
Pauxy Gentil Nunes, professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro, revelou seu apreço pela obra de Caetano Veloso. Faz mais de dez anos. Nesta época estudávamos como loucos nossos instrumentos na esperança de nos tornarmos concertistas e ingressar em um seleto grupo, cujo número de participantes se contava nos dedos. Nas aulas de Harmonia e Estética de Pauxy analisávamos desde canções medievais até peças dodecafônicas e música contemporânea. De popular, quase nada, como manda a tradição vigente. Ouvir da boca de um professor da faculdade de Música: “Caetano é genial, sou seu fã” era, no mínimo, instigante. Quase uma provocação. Ainda mais quando se sentia no ar um clima de conservatório europeu fora de lugar – ou décalé, diriam os franceses.
Mesmo instigado e predisposto a admirar o Caetano de Pauxy não me dei ao trabalho de descobri-lo. Não havia tempo. Era preciso estudar tal sonata de Beethoven, prelúdios e fugas de Bach, a sonatina de Bartók, o Ciclo Brasileiro de Villa-Lobos e mais outras tantas obras do gigantesco repertório para piano.
Há pouco tempo ouvi acidentalmente Nine of ten. “Isso é Caetano cara, do disco Transa”, disse meu amigo Paulo da Costa, escritor e músico. Só então que fui conhecer o cantor baiano. Atrasado, mas no meu ritmo. Na minha toada, diria meu avô mineiro. Comecei com o tal do Transa, o disco do exílio em Londres, lançado em 1972. Foi uma revelação. Parecia para mim uma tropicália assentada, onde um bocado de sotaques e temperos se harmonizavam, sem perder a heterogeneidade. Ora a música governa as palavras, ora as palavras guiam a música. Longe de ser “esteticamente mal resolvido” (Caetano usou esse termo falando do restaurante Nova Capela, no Rio), o disco ultrapassava o experimental e é, incontestavelmente, totalmente bem-sucedido em suas escolhas estéticas e sua forma.
“Aaai de mim! Aaai de mim! Míseros restos!”, os gemidos gregos que Antônio Abujamra tanto adora, se adéquam perfeitamente aos meus sentimentos quando penso que conheço tão pouco desse e de tantos outros artistas.
Fui ver o Caetano domingo passado na esplanada da Défense, em Paris. Além de seus óbvios hits, conhecia somente o CD “Transa”. É tudo. O show começou com as músicas do seu último disco: “Zii e Zie”, soube por lá. Depois ele alterna canções do “Cê” e umas poucas das antigas, como Força Estranha ou Desde que o Samba é Samba. Acompanhado de um jovem trio: Pedro Sá na guitarra, Marcelo Callado na bateria e um baixista com cara de adolescente Ricardo Dias Gomes, Caetano, mais do que a vontade no palco, se divertia nos oferecendo seus falsetes, suas melodias cíclicas, seus acentos musicais “fora” de lugar (e também suas dancinhas estranhas). Com a mesma naturalidade com que cantava suas canções mais convencionais, entoava com duas notas: “Pariu, cuspiu, expeliu um Deus, um bicho…” e os falsetes alternados do final da canção Perdeu.
Nem todos gostaram do que ele ofereceu. Muitos foram embora antes. Muitos queriam só os hits. Indagando amigos franceses e brasileiros, não consegui encontrar uma só opinião que coincidisse. Um achou que tinha muito pouca melodia. Outro que ele colocou uns rapazinhos de banda de garagem pra sobrar mais dinheiro pra ele. Uma francesa gostou de tudo, mas principalmente da canção Guantánamo, que eu achei super chata. E meu amigo Paulo, mal conseguia responder: “só de ver o Caetano já é um grande evento…”
Tirando uma ou outra canção, entre elas um axé que não sei o título, adorei o show e essa inquietude artística de Caetano. Essa maneira leve de transgredir. Agora só me falta conhecer as outras quatro dezenas de discos dele.
Aaai de mim! Aaai de mim!
Google Imagens habilita Filtro de Licenças Creative Commons
Google oficialmente lançou a função de filtrar resultados de pesquisas utilizando licenças Creative Commons dentro de sua ferramenta de pesquisa de imagens (Image Search Tool). Agora é fácil restringir os resultados de sua pesquisa para identificar apenas imagens que tenham sido marcadas com nossas licenças. Assim, você pode encontrar conteúdo de toda a web que pode ser compartilhado, utilizado e até mesmo modificado. As pesquisas também são capazes de retornar conteúdo sob outras licenças, tais como a GNU Free Documentation License, ou imagens que estão em domínio público.
Coletivo dinamarquês acusa Fundação Bienal de censura
Apresentada na Bienal de Veneza em 2003, a obra "Guaraná Power", do coletivo dinamarquês Superflex, foi selecionada pela curadoria da 27ª Bienal de São Paulo mas teve sua exibição vetada pela Fundação realizadora da mostra.
Tônico de sabor concentrado e propriedades energéticas, de grande sucesso na Europa, o Guaraná Power tem como função primeira a crítica ao monopólio do mercado e a suas conseqüências nas comunidades agricultoras. A partir de um estudo econômico da cidade de Maués, no Amazonas, detectou-se o impacto econômico da redução do preço das sementes de guaraná por parte das grandes indústrias. "Estabelecemos o valor de R$ 15 para o quilo de sementes, enquanto as indústrias pagam R$ 7", afirmou Bjornstjerne Christiansen, membro do Superflex, em entrevista à Folha de São Paulo. O projeto conta com o apoio da Secretaria de Desenvolvimento Sustentável do Governo do Estado do Amazonas.
Impedidos de apresentar a obra – e tendo suas páginas do catálogo da mostra cobertas por tarjas pretas –, os dinamarqueses distribuíram o Guaraná Power, sem rótulo, em vernissages na Galeria Vermelho e Instituto Tomie Ohtake, além de pontos espalhados pela capital paulista. O coletivo Superflex já recebeu elogios do Ministro da Cultura Gilberto Gil em junho deste ano, ao apresentar no Brasil o projeto Free Beer ("cerveja livre"), cerveja cuja fórmula é licenciada em Creative Commons e permite que qualquer pessoa interessada possa fabricá-la ou aprimorá-la.
Na entrevista coletiva dos organizadores da Bienal, o presidente da Fundação Bienal, Manuel Francisco Pires da Costa, optou por, além de responsabilizar a assessoria jurídica, emitir sua opinião pessoal acerca da obra polêmica: "Eu jamais interferi no mérito das obras selecionadas. Aliás, a acho de muito mau gosto e, se não julguei, estou julgando agora. Foi o departamento jurídico da Bienal quem informou que essa obra não estava de acordo com as regras da legislação brasileira".
"O que eles sempre nos disseram é que isso [a referência à marca do guaraná Antarctica] poderia ser um problema, mas o presidente nunca nos deu respostas claras. Nossas obras sempre envolvem negociação, mas com ele tivemos as portas fechadas. Se eles olhassem como ficou a lata [diferente da criação original], não haveria problema legal", afirmou Jakob Fenger, um dos membros do coletivo, em entrevista para a Folha de São Paulo, em matéria que informa ainda: "Por meio de sua assessoria, a AmBev [fabricante do guaraná Antarctica] declarou não ver problema na obra. Diz não ter tido nenhum contato com o grupo".
O Superflex ainda distribuiu à imprensa, no dia da coletiva, o documento "A obra de arte que os brasileiros não terão permissão de ver na Bienal" . Nele, afirma-se que o "presidente da Fundação Bienal censurou um trabalho com reconhecimento internacional para o público brasileiro", que, segundo o texto divulgado, teria sido recusado "por não ser considerada uma 'atividade artística'".
A polêmica gerada pela Fundação Bienal fortaleceu a ação política do coletivo dinamarquês, tendo a censura gerado uma reação oposta à desejada. Foi grande o interesse público pelo modelo econômico e social do projeto Guaraná Power -- baseado no colaborativismo do software livre -- e positiva a repercussão do tema, exatamente onde interessa: no país fornecedor da matéria-prima de uma das bebidas estrangeiras mais famosas no exterior.
26 de set. de 2010
Black Eyed Peas
Música e tecnologia: um novo tempo, apesar dos perigos
Neste livro, o músico e pesquisador Leonardo Morel faz uma análise da relação entre música e tecnologia, a partir de um ponto de vista singular, pois deseja perceber o momento como um todo, entender para onde as coisas estão caminhando.
Nesta pesquisa, destaca-se o cuidado do autor em mesclar múltiplas impressões de profissionais da música que se relacionam com a tecnologia de formas tão diversas. E a entrevista como recurso, usado por Morel é, em si, a forma mais humana de entendimento de momentos históricos: é uma fotografia de um momento que abarca impressões subjetivas e vai muito além dos fatos.
Essas e outras questões estão abordadas no livro “Música e Tecnologia: um novo tempo, apesar dos perigos.”, que está sendo lançado pela editora Azougue. O livro fala sobre o impacto da inovação tecnológica e as mudanças na maneira de se produzir, distribuir e consumir música.
Durante os estudos para a dissertação, a busca de Leo foi por diferentes pontos de vista. Para isso, entrevistou pessoas que atuam em nichos específicos. Ele foi de Forfun, banda que ganhou força após divulgar sua música na rede, a Geraldo Azevedo, artista que começou sua carreira na época dos discos de vinil. Uma das maiores surpresas foi descobrir que o pernambucano foi dono do primeiro estúdio a ter tecnologia digital da América Latina, o Discovery.
Sobre o autor: Baterista e percussionista – que tem em seu currículo o trabalho com a banda Reverse e hoje acompanha diversos blocos de carnaval do Rio (Empolga às 9, Monobloco, Quizomba e Bloco Cru) – Morel concluiu que não tem como prever o futuro. Para o integrante da banda Unidade Imaginária, uma das cinco indicadas ao prêmio Aposta MTV do VMB 2010, o lado bom é que tudo ficou mais acessível.
Fonte: Cultura e Mercado
25 de set. de 2010
Não é a primeira vez que Alejandro divide o palco com as cantoras brasileiras. Em 2004, Daniela Mercury gravou "He Sido Tan Feliz Contigo" em seu DVD. E em 2006, Sanz se apresentou no Maracanã para a gravação da música "Corazón Partío" no DVD de Ivete.
Alfredo Mangueira realiza micareta na Liberdade
O cantor Márcio Victor, da banda Psirico, comemora seu aniversário neste sábado (25). E para festejar, o líder do Psi escolheu o bairro da Liberdade, em Salvador, onde irá junto com o vereador que apóia ACM Neto fazer uma Mi-careta. À frente de um trio elétrico de Propriedade do edil, Márcio Victor promete cantar os maiores sucessos da carreira, além de hits que vão entrar no novo trabalho do grupo, como Arerê Geral e Periferia. A festa começa na Lapinha, a partir das 20h, e segue até o Guarani e depois volta ao local de saída do trio, em ritmo de festa.
Educação e cultura
A partir da realidade onde o indivíduo está inserido tanto na educação como na cultura, poderá ser integrado aos programas culturais oferecidos pelos governos estaduais e municipais. Cabe aos conhecedores das ações proporcionar a integração-educação- realidade- cultura.
Em outros tempos o currículo escolar contava com as artes como atividade “obrigatória” para formação de cada sujeito. Isso automaticamente refletia na visão de mundo desses sujeitos, o que poderia ser encarado como forma de contribuir em muitos casos, para estimular a produção de bens, serviços, atividades artística e também cultural por parte dessa formação. Em um determinado momento histórico algumas alterações curriculares resultaram na retirada das atividades artísticas e culturais da escola, mas se manteve certo discurso sobre a produção de conhecimento voltado para cultura de modo geral.
Após essas mudanças as atividades culturais que tiveram espaço dentro da escola foram grande parte das vezes atividades ligadas a datas comemorativas como o “Dia do Índio”, “Festa de São João” e tantas outras que quem teve a oportunidade de freqüentar uma escola por grande parte de sua vida deve ter vivenciado.
Porém, muitas atividades culturais se mantiveram na escola ou voltaram a acontecer nessas como propostas extracurriculares ou complementares. Basta visitar algumas escolas e perguntar aos alunos, professores e gestores sobre as atividades culturais daquele local. São muitos os casos de grupos de dança, corais e grupos de teatro nas escolas (aqui faço recorte sobre artes, pois as artes são uma das parcelas da cultura) que muitas vezes se constituem por iniciativas de profissionais da comunidade acerca dessas escolas, sendo um trabalho oferecido gratuitamente ou de forma terceirizada, onde os alunos pagam suas mensalidades para participarem dessas atividades.
Formou-se um currículo “informal” que tem servido para a produção de cultura ligada a propostas de educação na escolar formal. Mas é importante pensar que existem outros espaços fora da escola que de uma forma ou outra “educam e ensinam”, não estou aqui falando de alfabetização e outras atividades reconhecidas, organizadas e autorizadas pelos órgãos responsáveis pela educação. Mas sim de Escolas e Academias de dança, Centros Culturais, Museus, Associações Culturais e tantos outros espaços organizados, formalizados ou não, que produzem conhecimento, “educam”, e levam a refletir sobre a cultura na educação ou a educação na cultura na contemporaneidade, compreendidos a partir uma “perspectiva pós-estruturalista” ou “pós-metafísica” como esclarece COSTA (2009) em “A educação na Cultura da Mídia e do Consumo”.
A produção cultural sempre esteve ligada a educação, mesmo que em alguns aspectos tenha estado em “off” ou “stand by”, e mesmo que muitas vezes tenha sido negada, escondida ou “sabotada”.
Hoje esses outros espaços que também “educam” têm buscado se fortalecer e principalmente tentando se sustentar através de financiamento, apoio e patrocínios. O Estado tem disponibilizado alguns Prêmios e Bolsas além de realizarem a avaliação de projetos que buscam autorização para captar verba através do Programa Nacional de Apoio à Cultura.
Concursos públicos estão surgindo para empregar profissionais da cultura em escolas e estimular a produção cultural nesses espaços formais, mas ainda há muito que se fazer. Será que é o início de um novo momento onde a produção cultural será cada vez mais estimulada e reconhecida?
Fonte: Cultura e Mercado
MinC realiza encontros para debater novas formas de crédito para o setor cultural.
Nos últimos dias 16 e 17 de setembro, o Ministério da Cultura, por meio da Secretaria de Fomento e Incentivo à Cultura (Sefic), em parceria com a Representação Regional Nordeste, realizou o 5º Encontro de Integração MinC/Bancos Oficiais em Recife (PE). O evento discutiu novas formas de garantir crédito e profissionalizar o setor cultural.
O primeiro dia de reunião (16) aconteceu no auditório do Porto Digital, pela manhã, envolvendo cerca de 150 produtores culturais locais e de estados vizinhos. Estiveram presentes gestores do MinC e representantes do Banco do Brasil, da Caixa Econômica, do Banco Nacional de Desenvolvimento, do Banco do Nordeste e do Sebrae.
No segundo dia (17), o Secretário da Sefic, Henilton Menezes, e demais representantes da Secretaria, da Representação Nordeste e dos Bancos Oficiais se reuniram, das 9h às 15h, na Superintendência Estadual de Pernambuco do Banco do Nordeste para avaliar o encontro que envolveu os produtores culturais, debater temas e firmar compromissos. A reunião também contou com a presença da consultora Mariana Masson, da Secretaria de Políticas Culturais, que apresentou modelo de incentivo para Fundo de Investimento Cultural e Artístico (Ficart).
(Fundo de notícia Minc)
19 de set. de 2010
Candidato Paulo Souto impede na Justiça que músicos e artistas recebam seus cachês do São João.
14 de set. de 2010
Relação de pareceres de projetos culturais divulgados por Sefic/Minc na 180ª reunião da CNIC.
O Ministério da Cultura avaliou diversos projetos culturais em que foram pautados favoravelmente 510, entretanto 62 obtiveram parecer desfavorável e 15 foram retirados para posterior avaliação.
A qual ocorreu entre os dias 1º e 3 de setembro, no Rio de Janeiro, a 180ª Reunião Ordinária da Comissão Nacional de Incentivo à Cultura (CNIC). A finalidade foi o de analisar pareceres de projetos culturais que pleiteiam a autorização para atração de recursos com apoio na Lei Federal de Incentivo à Cultura (Lei Rouanet).
Carlinhos Brown emite a sua opnião sobre a Nova Lei da Cultura.
13 de set. de 2010
Conexão Vivo abre edital para patrocínio de projetos culturais.
A partir de 1º de setembro através do site http://www.conexaovivo.com.br
Entre as categorias habilitadas estão projetos de oficinas, cursos, estúdios, gravação de CDs e DVDs, programas de tv e rádio, blogs, festivais, feiras e turnês. O edital abrange todos os elos da cadeia produtiva e criativa da música e sua interface com outras áreas, priorizando o audiovisual.
Produtores culturais que tenham projetos inscritos ou já aprovados em estados que possuam Leis Estaduais de Incentivo à Cultura - LEIC, que prevejam captação de recursos por meio de empresas privadas. Os estados abrangidos pelo edital são: Acre, Amapá, Bahia, Ceará, Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Rio Grande do Sul, Rio Grande do Norte e Roraima, todos estes estão aptos a cadastrar as iniciativas.
A data limite para as inscrições é dia 20 de setembro. Os projetos somente serão aceitos mediante cadastramento no site, criação de um perfil, preenchimento da ficha de inscrição e upload dos arquivos solicitados. Os pedidos que cumpram todos os requisitos recebem confirmação com número de protocolo no e-mail especificado na ficha de inscrição. Cada proponente pode apresentar até dois projetos, em inscrições separadas.